A reforma tributária que unifica PIS, COFINS, ICMS e ISS em CBS (federal) e IBS (estadual/municipal) tem gerado um mar de questionamentos, especialmente entre prestadores de serviços. É verdade que esse setor sofre mais? Vamos destrinchar os impactos com base em um caso hipotético:
Cenário de Análise
Faturamento mensal: R$ 100 000
Alíquota unificada estimada: 26% (média entre 26% e 27,5%)
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| Profissionais Regulamentados | 14,5% | R$ 14 500 | 26% | R$ 26 000 | Perda do fator R; sem créditos de insumos |
| Construção Civil | 16,93% | R$ 16 930 | 26% | R$ 26 000 | Crédito de insumos reduz alíquota líquida para ~18% |
| Serviços Gerais | 15,5% | R$ 15 500 | 26% | R$ 26 000 | Sem possibilidade de créditos de insumos |
Principais Dúvidas Respondidas
1. “Por que a alíquota sobe tanto para serviços gerais?”
– Hoje muitos serviços não têm direito a créditos de PIS/COFINS ou ISS. Com a unificação, acabam pagando 26% sem compensações.
2. “Os profissionais regulamentados (advogados, médicos, engenheiros) perdem sempre?”
– No arranjo atual, sim: o fator R deixa de existir e não há créditos, dobrando a carga de ~14,5% para 26%.
3. “E a construção civil, tem alguma vantagem?”
– Sim. O crédito de insumos (materiais e insumos adquiridos) pode reduzir a alíquota líquida para cerca de 18%.
4. “Essa é a tabela final ou pode mudar?”
– Ainda há debates sobre regimes de transição, faixas de receita e eventuais descontos para micro e pequenas empresas.
E agora?
Essa planilha e esses números são uma demonstração ilustrativa. Cada negócio tem peculiaridades que podem aliviar ou agravar esses impactos.
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