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sábado, 13 de dezembro de 2025

💚 Humildade: o solo firme da grandeza


💚 Humildade: o solo firme da grandeza

Em um mundo que valoriza conquistas, títulos e números, é fácil se perder na ilusão de que somos definidos apenas pelo quanto subimos. Mas a verdade é que, por mais alto que você chegue, é a humildade que mantém seus pés no chão e sua essência intacta.

A humildade é o lembrete silencioso das suas raízes — das pessoas que caminharam ao seu lado, das batalhas que moldaram seu coração e das lições que a vida te ensinou com coragem e dor. Ela não diminui ninguém. Pelo contrário: engrandece quem escolhe servir, aprender e reconhecer que cada conquista é fruto de esforço, oportunidade e, muitas vezes, graça.

Quando a humildade habita o peito, nenhum aplauso te corrompe. Nenhuma crítica te destrói. Ela te dá equilíbrio para não se perder no sucesso e serenidade para não se afundar nas quedas. É ela que te permite seguir em frente com sabedoria, sem jamais esquecer quem você é.

No fim das contas, o que realmente importa não é a distância percorrida, mas a maneira como você caminha. E caminhar com humildade é, sem dúvida, a forma mais bonita de honrar a sua própria história.
Por Ivanete Vieira Serpa 

⚠️ Pare de Perder Dinheiro! Como a Gestão de Passivos Tributários no Agronegócio Salva o Lucro da sua Empresa Rural.

⚠️ Pare de Perder Dinheiro! Como a Gestão de Passivos Tributários Salva o Lucro da sua Empresa Rural.

"Descubra como a gestão de passivos tributários no agronegócio pode proteger o lucro da sua empresa rural e evitar problemas com o Fisco.”

​O agronegócio brasileiro é um dos pilares da economia nacional, mas mesmo setores tão produtivos e estratégicos não estão imunes a desafios — especialmente quando o assunto é gestão tributária.

​Em meio à correria das operações diárias, é comum que obrigações fiscais acabem sendo negligenciadas, o que pode gerar acúmulo de dívidas e comprometer a saúde financeira da sua empresa.

ALERTA: Um passivo não gerido pode reduzir suas margens de lucro em até 15-30% em safras ruins.

​🚨 O Risco Real do Acúmulo de Passivos Tributários

​Quando uma empresa rural deixa de cumprir suas obrigações fiscais — seja por falta de organização, desconhecimento da legislação ou mudanças no regime tributário — os débitos começam a se acumular, resultando em:

  1. Multas e Juros Elevados: Que podem superar 20% ao ano.
  2. Restrição de Crédito Rural: Impedindo novos financiamentos e negociações essenciais.
  3. Impedimento em Programas Governamentais: Como o Pronaf.
  4. Risco de Bloqueio Judicial: Execuções fiscais que podem atingir o patrimônio familiar.

​Por isso, é fundamental adotar uma postura preventiva e estratégica.

​✅ O que é Gestão de Passivos? Mais que Apagar Incêndios, é Planejamento!

​A gestão de passivos tributários é um processo técnico e legal que permite avaliar, organizar e compreender os débitos fiscais de uma empresa com base na legislação vigente. Trata-se de uma ferramenta de planejamento e regularização.

​Esse processo, conduzido por especialistas, pode incluir:

  • ​🔍 Análise de Origem: Entender como e por que os débitos surgiram.
  • ​⚖️ Alternativas Legais: Estudar parcelamentos (ex.: REFIS Agro), compensações ou transações tributárias para obter descontos.
  • ​📂 Revisão Documental: Identificar inconsistências e oportunidades de correção para evitar futuros problemas.

​- Dívidas tributárias no campo

- Consultoria contábil para produtores rurais
- Como parcelar débitos do Funrural
- Planejamento tributário no agronegócio

🌱 O Agro é Diferente: Por Que o Planejamento Tributário é Essencial como o Plano de Safra?

Empresas do agronegócio lidam com sazonalidade, variações de mercado e exigências regulatórias específicas. Planejamento tributário é, sim, tão essencial quanto o planejamento da safra.

​O setor possui particularidades fiscais complexas que exigem atenção redobrada, como:

  • Funrural
  • Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR)
  • Regimes Especiais (ex.: Recof-SpED para exportadores)

​Uma gestão eficiente garante a conformidade e protege o seu resultado final.

​📊 Exemplos de Sucesso no Agronegócio

​Veja como a gestão de passivos se traduz em resultados reais:

  • Produtor de Soja (MT): Acúmulo de Funrural gerou R$ 500 mil em débitos. Com gestão, parcelou em 200x com desconto de 90% em multas via transação tributária.
  • Cooperativa de Leite (RS): Revisão do LCDPR identificou créditos de ICMS não aproveitados, liberando R$ 200 mil para reinvestimento.
  • Fazenda de Café (SP): Regularização evitou o bloqueio de Pronaf, garantindo financiamento crucial para a colheita.

​🧭 Tomada de Decisão com Dados

​Contar com informações técnicas e atualizadas sobre a situação fiscal da empresa permite ao produtor rural tomar decisões mais seguras:

  • ​Investir com mais confiança em novas tecnologias ou expansão.
  • ​Negociar melhores condições com fornecedores e instituições financeiras.
  • ​Evitar surpresas desagradáveis com o Fisco e preservar o patrimônio familiar.

​🛠️ 3 Ações Imediatas para Começar:

  1. Monitore Mensalmente o e-CAC da Receita Federal.
  2. Atualize o LCDPR com lançamentos precisos de receitas e despesas.
  3. Consulte um contador rural para simulações de parcelamento legal.

​🤝 Conte com Apoio Especializado

​A boa notícia é que você não precisa enfrentar esse desafio sozinho. Profissionais especializados em gestão tributária, direito tributário, contabilidade rural, agronegócio, gestão empresarial podem ajudar a mapear os passivos, propor soluções e acompanhar a regularização junto aos órgãos competentes — com resultados rápidos e econômicos.
​🚨 ALERTA FINAL: A negligência fiscal é a porta de entrada para batalhas judiciais que consomem o seu tempo e capital. Evite brigas judiciais. Garanta seu lucro. A gestão de passivos tributários é a única forma de tirar sua margem do risco e da mira do Fisco
“A regularização fiscal rural é essencial para manter o acesso ao crédito e evitar bloqueios judiciais.”

Fale com especialista
Agende uma reunião para entender como funciona o processo de Gestão de Passivos e descobrir o potencial de regularização para a sua propriedade.
Por Ivanete Vieira Serpa Contadora Consultiva Ivanetevieiraserpa.blogspot.com 

Contador: O Aliado do Empresário na Reforma Tributária

Contador: O Aliado do Empresário na Reforma Tributária

O contador brasileiro vive, há anos, na lâmina de dois gumes: de um lado, a responsabilidade técnica e legal de manter as empresas em conformidade; do outro, a pressão por prazos, volume de trabalho e desvalorização da profissão. Com a chegada da Reforma Tributária, esse cenário se torna ainda mais desafiador, crítico e exigente.

A partir de 2026, entramos em um período de transição que exigirá dupla apuração tributária, novas obrigações acessórias, mudanças nos sistemas de escrituração e revisão de regimes fiscais. Tudo isso demandará planejamento, investimento e apoio técnico especializado.

Se não houver preparo, muitas empresas correm o risco de quebrar — não por falta de esforço, mas por falta de orientação adequada diante de um sistema que muda profundamente.

⚠️ O que está por vir:

- Implementação da CBS, substituindo PIS e Cofins.  
- Novos layouts e regras de escrituração digital.  
- Convivência entre o sistema atual e o novo até 2032.  
- Revisão de benefícios fiscais e regimes especiais.  
- Aumento da fiscalização eletrônica e cruzamento de dados.  
- Necessidade de atualização de sistemas e capacitação constante.

💰 Planejamento financeiro é essencial

Esse novo cenário exige mais do que adequações técnicas: exige planejamento financeiro estruturado, incluindo a projeção e reforço do capital de giro. As empresas precisarão estar preparadas para lidar com:

- Diferenças de fluxo de caixa causadas por novas formas de apuração e recolhimento;  
- Possíveis atrasos ou dificuldades operacionais durante a transição;  
- Investimentos em tecnologia, consultoria e treinamento.

Por isso, o contador consultivo se torna o principal aliado do empresário. É ele quem traduz a complexidade da reforma em ações práticas, protege o negócio de riscos e ajuda a construir um caminho sustentável.

A contabilidade não é um custo: é um pilar de sustentação. E agora, mais do que nunca, ela precisa ser valorizada.

🚨 ALERTAS IMPORTANTES:

🔴 A Reforma Tributária já começou!  
🟠 2026 marca o início da transição: prepare-se agora.  
⚠️ Empresas que não se planejarem podem enfrentar sérias dificuldades financeiras.  
🛑 A ausência de um contador aliado pode custar caro.  
✅ Planejamento tributário e capital de giro são essenciais para sobreviver e crescer.

Por Ivanete Vieira Serpa  
Contadora Consultiva  
ivanetevieiraserpa.blogspot.com

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

📜 A Constituição é o Limite: O Que Cada Poder Deve Respeitar

📜 A Constituição é o Limite: O Que Cada Poder Deve Respeitar

Em tempos de tensão institucional, é essencial lembrar que a Constituição Federal de 1988 é o pacto supremo que organiza o Estado brasileiro, protege os direitos fundamentais e garante a democracia. Nenhum Poder está acima dela — nem o Executivo, nem o Legislativo, nem o Judiciário.
⚖️ O STF: Guardião da Constituição, Não Legislador
O Supremo Tribunal Federal (STF), conforme o art. 102 da CF/88, é o guardião da Constituição. Ele:
- Julga ações de inconstitucionalidade;
- Interpreta a Constituição;
- Garante os direitos fundamentais.

Mas o STF não pode criar ou alterar leis. Isso é função exclusiva do Congresso Nacional. Quando o STF interpreta uma lei ou declara sua inconstitucionalidade, ele está exercendo controle de constitucionalidade — não legislando. O ativismo judicial só se torna um problema quando ultrapassa os limites da Constituição.

🏛️ O Congresso Nacional: Legislador, Não Juiz
A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, juntos, formam o Congresso Nacional. Segundo os arts. 44 a 75 da CF/88, suas funções são:
- Criar, alterar e revogar leis;
- Fiscalizar o Executivo;
- Aprovar o orçamento e emendas constitucionais.

Mas o Congresso não pode interferir no Judiciário nem legislar contra cláusulas pétreas (art. 60, §4º), como:
- A separação dos Poderes;
- O voto direto e secreto;
- Os direitos e garantias individuais.

🛡️ Direitos Fundamentais: O Coração da Constituição

A Constituição garante, entre outros, os seguintes direitos (arts. 5º a 17):

- Direito à vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade (Art. 5º): base dos direitos individuais e coletivos;
- Liberdade de expressão e de imprensa (Art. 5º, IV e IX): direito de se manifestar livremente;
- Liberdade religiosa (Art. 5º, VI): proteção à crença e ao culto;
- Direito à educação (Art. 6º e 205): direito social e dever do Estado;
- Direito à saúde (Art. 6º e 196): direito universal e gratuito;
- Direito ao trabalho e à previdência (Art. 6º, 7º e 201): proteção ao trabalhador e à aposentadoria;
- Direito à moradia e ao transporte (Art. 6º): direitos sociais fundamentais;
- Liberdade de associação e reunião (Art. 5º, XVI a XXI): direito de se organizar e protestar;
- Direitos políticos (Art. 14): votar e ser votado;
- Proteção à honra, imagem e privacidade (Art. 5º, X): direito à indenização por danos.

🚨 Quando os Poderes Não se Respeitam

Quando o STF e o Congresso ultrapassam seus limites:
- Surge uma crise institucional;
- Há risco de paralisia, insegurança jurídica e autoritarismo;
- A Constituição é desrespeitada, e a democracia enfraquece.
Conclusão: A Constituição é do Povo — e o Poder Também

A Constituição Federal de 1988 não pertence a um Poder específico — ela pertence ao povo brasileiro. Seus artigos garantem os direitos fundamentais de cada cidadão e estabelecem os limites de atuação do Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

O STF, como guardião da Constituição, deve agir com imparcialidade, responsabilidade e respeito aos limites constitucionais, jamais se sobrepondo à vontade soberana expressa nas leis aprovadas pelo Congresso Nacional.

O Congresso, por sua vez, deve legislar com base no interesse público, respeitando os direitos fundamentais e os princípios democráticos que não podem ser alterados nem por emenda constitucional.
Mas, acima de tudo, o poder emana do povo, como afirma o artigo 1º, parágrafo único da Constituição:

> “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”

Portanto, o respeito à Constituição é o respeito ao povo brasileiro. Quando qualquer Poder a ignora ou distorce, não está apenas violando um texto legal — está rasgando o pacto democrático que nos une como Nação.

Que cada Poder cumpra seu papel. Que o STF guarde a Constituição. Que o Congresso represente a vontade popular. E que o povo brasileiro nunca abra mão de sua soberania.

Por Ivanete Vieira Serpa Contadora Consultiva Ivanetevieiraserpa.blogspot.com 

Retratando a política corporativa numa demissão."O preço de não se calar no mundo corporativo


Retratando a política corporativa numa demissão.
"O preço de não se calar no mundo corporativo
 
"Ninguém é demitido por incompetência.  
É por política. 📝😌 #atenção

▪ (texto da Internet / muito relevante)

Quase nunca alguém sai porque 'não entrega'.  
Sai porque perdeu espaço, perdeu proteção ou incomodou a pessoa errada.

Incompetente mesmo costuma ficar.  
Faz amizade, ri das piadas certas, concorda rápido e nunca ameaça ninguém.  
Esse aprende a sobreviver.

Já o competente que faz pergunta demais, aponta erro demais ou conserta o que alguém maior deveria ter feito...  
Vira problema.  
Não técnico. Político.

A demissão vem com rótulo educado.

Nunca vem 'mexeu onde não devia'.

O humor involuntário é ver o discurso sobre alta performance convivendo bem com esse teatro.  
Resultado importa... desde que não exponha ninguém.

No fim, não ganha quem entrega mais.  
Ganha quem incomoda menos.

Agora seja honesto:  
Você já viu alguém muito bom sair 'do nada'...  
Enquanto gente fraca seguia firme e promovida?"
(Pra refletir...)  

Texto extraído da internet, compartilhado no LinkedIn.  
Porque às vezes, tudo que precisamos é colocar pra fora o que sempre sentimos — sem alarde, só pra lavar a alma.

Ivanete Vieira Serpa  
Contadora Consultiva  
ivanetevieiraserpa.blogspot.com

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Plano Estratégico Definitivo e Checklist de Gestão. Como Zerar o IRPF-M com a Lei 15.270/2025


🏆 Plano Estratégico Definitivo e Checklist de Gestão

Como Zerar o IRPF-M com a Lei 15.270/2025

Este plano robusto e detalhado tem como meta minimizar o IRPF-M (Imposto de Renda da Pessoa Física – Majorado) a partir de 2026 e maximizar o Redutor via Pessoa Jurídica (PJ). Ações urgentes devem ser executadas até 31/12/2025 para garantir isenções pré-reforma.
🧭 Etapa 0 – Do Zero ao IRPF-M: Entenda Antes de Agir
📅 Prazo: Imediato  
🎯 Objetivo: Compreender o IRPF-M (tributação mínima 0–10% base ampla >R$600k/ano), gatilhos, Redutor e ECD.

Ações Estratégicas

- Entender o IRPF-M: imposto adicional criado pela Lei 15.270/2025, válido a partir de 2026.
- Identificar os gatilhos de incidência:
  - Base PF anual acima de R$ 600 mil.
  - Efetiva PJ inferior a 34%.
  - Dividendos acima de R$ 50 mil/mês (tributados em 10%).
- Compreender o papel da PJ na mitigação:
  - Otimizar o Lucro Contábil.
  - Usar a ECD como prova da carga tributária real.
  - Distribuir lucros acumulados até 2025 com isenção até 2028.
- Conhecer o Redutor:
  - Crédito fiscal que reduz o IRPF-M quando a carga total (PJ + PF) ultrapassa 34%.
- Excluídos da base: LCI, LCA, CRI, CRA, FIIs (≥100 cotistas bolsa), poupança, heranças, indenizações, invalidez.

Checklist

| Ação | Status |
|------|--------|
| Entender conceito/objetivo IRPF-M + gatilhos (Base PF >R$600k, Efetiva PJ <34%, dividendos >R$50k/mês 10%) | ☐ |
| Identificar rendimentos excluíveis (FIIs, LCI, LCA, CRI, CRA, PLR) | ☐ |
| Compreender papel PJ (Lucro Contábil, ECD, distribuição 2025 isenta até 2028) | ☐ |
| Estudar Redutor (crédito >34% carga total) | ☐ |
| Reconhecer ECD como prova oficial | ☐ |

🔍 Etapa 1 – Diagnóstico e Risco: O Mapeamento Fiscal
📅 Prazo: até 15/12/2025  
🎯 Objetivo: Estabelecer a base de cálculo futura da PF e identificar a Efetiva PJ atual.

Ações Estratégicas

- Calcular Base PF 2026 (tributáveis + isentos + dividendos).
- Verificar se ultrapassa R$ 600 mil (aciona IRPF-M).
- Mapear rendimentos excluíveis.
- Extrair DRE e calcular Efetiva PJ = (IRPJ + CSLL) ÷ Lucro Contábil.
- Elaborar Balanço Intermediário com lucros acumulados até 31/12/2025.
- Deliberar formalmente a distribuição até 20/12/2025.
- Avaliar risco de DDL reversa (reclassificação de despesas como lucros).

Checklist

| Ação | Status |
|------|--------|
| Calcular Base PF 2026 | ☐ |
| Mapear rendimentos excluíveis | ☐ |
| Calcular Efetiva PJ | ☐ |
| Elaborar Balanço Intermediário | ☐ |
| Planejar distribuição formal até 20/12 | ☐ |
| Avaliar risco DDL reversa | ☐ |

Riscos e Contingências

| Risco | Medida Preventiva |
|-------|-------------------|
| Mudanças legislativas/ADIs | Monitorar RFB/STJ |
| Reclassificações contestadas | Notas explicativas ECD |
| Autuações por subfaturamento da Efetiva PJ | Auditoria externa anual |

📈 Etapa 2 – Otimize o Lucro Contábil
📅 Prazo: até 31/12/2025  
🎯 Objetivo: Elevar o Lucro Contábil de 2025 para reduzir a Efetiva PJ e ampliar o Redutor.

Ações Estratégicas

- Reverter provisões excessivas (férias, 13º, contingências).
- Reclassificar despesas como ativos (imobilizado/intangível).
- Ajustar estoques para reduzir CPV e elevar lucro bruto.
- Antecipar receitas via balanços intermediários.

Checklist

| Ação | Status |
|------|--------|
| Reverter provisões excessivas | ☐ |
| Reclassificar despesas como ativos | ☐ |
| Ajustar estoques para reduzir CPV | ☐ |
| Antecipar receitas via balanços intermediários | ☐ |
🧾 Verificação Técnica da ECD 2025 – A Prova do Redutor

📌 A ECD é a única prova aceita pela Receita Federal para comprovar a Efetiva PJ usada no cálculo do Redutor. Deve ser preparada com rigor técnico e alinhamento contábil.

| Item | O que verificar na ECD 2025 | Status |
|------|-----------------------------|--------|
| Lucro Contábil | Está corretamente apurado no Livro Diário e no Balanço? | ☐ |
| IRPJ e CSLL | Estão lançados como despesas no resultado do exercício? | ☐ |
| Plano de Contas | Está padronizado e compatível com o SPED? | ☐ |
| Lançamentos de reversões | Estão corretamente escrituradas? | ☐ |
| Reclassificações patrimoniais | Estão documentadas com notas explicativas? | ☐ |
| Balanços intermediários | Foram incluídos como demonstrações auxiliares? | ☐ |
| Assinatura digital | Certificado válido do contador e da empresa? | ☐ |

🛡️ Etapa 3 – Formalize, Governe e Proteja
📅 Prazo: até 20/12/2025  
🎯 Objetivo: Garantir suporte jurídico e societário para as decisões contábeis.

Ações Estratégicas

- Realizar assembleia ou reunião de sócios com ata registrada.
- Recalcular o pro labore para 2026 visando a menor alíquota marginal (0% a 27,5%).
- Atualizar cláusulas do contrato social.
- Criar dossiê de preços de transferência internos.
- Capacitar equipe sobre legislação e fluxos internos.

Checklist

| Ação | Status |
|------|--------|
| Realizar assembleia com ata registrada | ☐ |
| Recalcular pro labore para 2026 | ☐ |
| Atualizar cláusulas do contrato social | ☐ |
| Criar dossiê de preços de transferência internos | ☐ |
| Capacitação interna (legislação + fluxos) | ☐ |
📊 Etapa 4 – Simule e Valide o Redutor
📅 Prazo: até 31/12/2025  
🎯 Objetivo: Transformar a otimização contábil em economia fiscal comprovada.

Ações Estratégicas

- Simular IRPF-M com Efetiva PJ de 28% e 34%.
- Calcular Redutor gerado e IRPF-M líquido.
- Simular cenário de distribuição isenta (lucros 2025).
- Projetar fluxo de caixa 2026 com retenção de 10% sobre dividendos.

Checklist

| Ação | Status |
|------|--------|
| Simular IRPF-M com diferentes Efetivas PJ | ☐ |
| Calcular Redutor e IRPF-M líquido | ☐ |
| Simular cenário de distribuição isenta | ☐ |
| Projetar fluxo de caixa 2026 com retenção de 10% | ☐ |

Tabela de Cenários

| Cenário | Base PF (R$) | Efetiva PJ (%) | IRPF-M Bruto (R$) | Redutor (R$) | IRPF-M Líquido (R$) |
|---------|--------------|----------------|-------------------|--------------|---------------------|
| Otimização Avançada | 900.000 | 28% | 50.000 | 28.000 | 22.000 |
| Distribuição Isenta (Lucro 2025) | 0 | 0% | 0 | 0 | 0 |
| Extremo: R$1,5M | 1.500.000 | 32% | 150.000 | 60.000 | 90.000 |

📄 Documentos Comprobatórios – Isenção de Lucros 2025
Para garantir a isenção dos lucros acumulados até 31/12/2025 (com distribuição até 2028), é essencial manter documentação robusta e válida, conforme o art. 320 do Código Civil.

| Documento | Elementos Essenciais | Finalidade |
|---------------------|---------------------------------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
| Ata de Assembleia | Data ≤ 31/12/2025, deliberação sobre distribuição de lucros até 2025, valores e sócios beneficiários | Prova formal da deliberação societária |
| Comprovante Bancário | Extrato, DOC, TED ou PIX da PJ para a PF, com identificação clara do beneficiário | Prova material da transferência |
| Recibo Válido (art. 320 CC) | CPF/CNPJ das partes, valor numérico e por extenso, data/local, causa específica (“lucros 2025 – Lei 15.270”), quitação plena, assinatura do recebedor | Quitação formal e específica da distribuição |

📌 Todos os documentos devem ser digitalizados, organizados em dossiê e mantidos por no mínimo 5 anos.  
📌 Recomenda-se auditoria externa ou revisão contábil independente para validar os registros.

Etapa 5 – Monitore e Ajuste com Precisão
📅 A partir de 2026  
🎯 Objetivo: Manter a Efetiva PJ na meta e garantir compliance contínuo.

Ações Estratégicas

- Reavaliar a DRE mensalmente para manter a Efetiva PJ abaixo de 28%.
- Aplicar corretamente a nova tabela do IRPF e a retenção de 10% sobre dividendos.
- Apurar o IRPF-M na DIRPF 2027 com base na ECD 2025.
- Vincular a ECD como prova da Efetiva PJ e do Redutor.
- Acompanhar ADIs, decisões judiciais e Mandados de Segurança sobre a tributação de dividendos.

Checklist

| Ação                                                                 | Status |
|----------------------------------------------------------------------|--------|
| Reavaliar DRE mensalmente                                           | ☐      |
| Aplicar nova tabela do IRPF e retenção de 10%                       | ☐      |
| Apurar IRPF-M na DIRPF 2027                                         | ☐      |
| Vincular ECD como prova da Efetiva PJ                               | ☐      |
| Monitorar ADIs e Mandados de Segurança                              | ☐      |

🧩 Conclusão – Da Estratégia à Blindagem Fiscal

O IRPF-M representa uma mudança profunda na lógica da tributação da pessoa física no Brasil. A Lei 15.270/2025 não apenas introduz um novo imposto, mas redefine o papel da Pessoa Jurídica como instrumento de planejamento fiscal legítimo — desde que bem estruturado, documentado e comprovado.

Este plano estratégico foi desenhado para:

- Antecipar os efeitos da reforma com inteligência e segurança;
- Blindar os lucros acumulados até 2025 com isenção garantida até 2028;
- Reduzir ou zerar o IRPF-M por meio da Efetiva PJ e do Redutor;
- Transformar a contabilidade em ferramenta de defesa e geração de caixa;
- Elevar o nível de governança, conformidade e previsibilidade tributária.

📌 A janela de oportunidade se fecha em 31 de dezembro de 2025.  
📌 A execução exige ação coordenada entre contabilidade, jurídico e gestão.  
📌 A prova da estratégia está na ECD 2025 — ela é o escudo e o espelho da sua inteligência fiscal.

Este não é apenas um plano de compliance. É um plano de liderança tributária.


Por Ivanete Vieira Serpa Contadora Consultiva Ivanetevieiraserpa.blogspot.com 
Acesse o download gratuitamente 

Artigo: Domine o IRPF-M – Otimizando o Imposto de Renda com a Lei 15.270/2025A nova realidade fiscal trazida pela Lei 15.270/2025

Artigo 
📘 Domine o IRPF-M – Otimizando o Imposto de Renda com a Lei 15.270/2025

A nova realidade fiscal trazida pela Lei 15.270/2025 exige uma reestruturação imediata no seu planejamento financeiro e empresarial. Profissionais e empresários com rendimentos elevados (acima de R$ 600 mil) serão impactados pelo IRPF-M (Imposto de Renda da Pessoa Física – Majorado).

Este artigo apresenta um Plano Estratégico em 5 Etapas, focado em minimizar o IRPF-M a partir de 2026 e maximizar o Redutor via Pessoa Jurídica (PJ), aproveitando as janelas fiscais de 2025.

📅 Ação Urgente: Prioridade Máxima até 31/12/2025

A janela de isenção para lucros acumulados de 2025 se encerra. A distribuição desses lucros deve ser priorizada para evitar a nova tributação.

1. 🔍 Diagnóstico e Análise de Risco (Até 15/12/2025)

Antes de agir, é crucial entender seu potencial impacto:

| Item                  | Descrição                                                                                                                                       | Ação Estratégica                                                                                   |
|-----------------------|--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|-----------------------------------------------------------------------------------------------------|
| Projeção da Base PF | Calcule a soma de Rendimentos Tributáveis + Isentos + Dividendos para 2026. Se > R$ 600.000, o IRPF-M será acionado.                            | Alíquota IRPF-M = 10% × (Base – 600.000) ÷ 600.000                                                  |
| Alíquota Efetiva PJ | Extraia a Demonstração do Resultado (DRE) para calcular o Lucro Contábil (antes de IRPJ/CSLL).                                                  | Efetiva PJ = (IRPJ + CSLL) ÷ Lucro Contábil × 100                                                   |
| Reservas Acumuladas | Identifique e planeje a Distribuição Máxima das reservas de lucros geradas até 31/12/2025. São isentas da nova tributação se distribuídas até 2028. | Prioridade zero para isenção pré-reforma.                                                          |            

2. 📈 Otimização Contábil: A Chave para o Redutor (Até 31/12/2025)

O objetivo é reduzir a Alíquota Efetiva PJ através do aumento do Lucro Contábil, o que potencializa o Redutor do IRPF-M:

| Objetivo Contábil | Ação Específica | Impacto no IRPF-M |
|------------------------|-------------------------------------------------------------------------------------------------------|------------------------------------------------------------------------------------|
| Elevar Lucro | Reverta provisões excessivas (contingências, depreciação) para liberar recursos para o lucro. | Aumenta o Lucro Contábil, diminuindo a Efetiva PJ. |
| Postergar Custos | Reclassifique despesas operacionais em investimentos (Ativo Imobilizado/Intangível). | Aumenta o Lucro do exercício corrente (2025). |
| Antecipar Receita | Use Balanços Intermediários/de Suspensão para registrar receitas no exercício atual (2025). | Valida a base para distribuição isenta de 2025 e aumenta o Lucro Contábil. |
| Preparar a ECD | Garanta que a Escrituração Contábil Digital (ECD) de 2025 reflita a nova Efetiva PJ (ex.: 28%). | Comprovação obrigatória para aplicação do Redutor na DIRPF 2027. |

3. 🛡️ Planejamento Societário e Compliance (Até 20/12/2025)

Estruture a relação entre PF e PJ para maior eficiência fiscal e proteção:
- Migração de Rendimentos: Direcione rendimentos de alto valor da PF para a PJ ou holdings.
- Atualização Contratual: Revise o Contrato Social para permitir deliberações mais ágeis sobre lucros.
- Pro Labore Otimizado: Ajuste o valor para a faixa de isenção ou menor alíquota do IRPF.
- Evite DDL (Distribuição Disfarçada de Lucros): Documente rigorosamente todas as operações entre sócios e PJ.

4. 📊 Simulações Financeiras: O Poder do Redutor (Até 31/12/2025)

A otimização do Lucro Contábil se traduz diretamente em um Redutor maior para compensar o IRPF-M.  
O Redutor funciona como um crédito fiscal quando a carga tributária total (PJ + PF) ultrapassa 34%:

| Cenário (Base PF R$ 900.000) | Efetiva PJ (%) | IRPF-M Bruto (R$) | Redutor (R$) | IRPF-M Líquido (R$) |
|------------------------------|----------------|-------------------|--------------|---------------------|
| Sem Otimização               | 34             | 50.000            | 0            | 50.000              |
| Otimização Avançada         | 28             | 50.000            | 28.000       | 22.000              |
| Distribuição 2025 (Isento)  | N/A            | 0             | 0        | 0               |

> 💡 Meta: Atingir uma Efetiva PJ baixa o suficiente para que o Redutor zere ou minimize o IRPF-M Líquido.

5. ✅ Execução e Monitoramento (2026 em Diante)

A manutenção do plano exige controle contínuo:

- Controle Mensal:
  - Aplique a nova tabela do IRPF (isenção até R$ 5.000).
  - Monitore a DRE para manter a Efetiva PJ abaixo de 28%.

- Controle Anual:
  - Na DIRPF 2027 (ano-base 2026), apure o IRPF-M e aplique o Redutor.
  - Vincule a ECD como comprovação da Efetiva PJ.

- Acompanhamento Fiscal:
  - Mantenha diálogo com seu contador para ajustes mensais.
  - Acompanhe decisões judiciais sobre tributação de dividendos.

🧾 Conclusão

O sucesso neste novo ambiente fiscal depende de ação imediata e documentada.  
A otimização contábil para reduzir a Efetiva PJ é o caminho mais eficaz para utilizar o Redutor e anular os efeitos do IRPF-M.  
Não perca a janela de isenção de 2025.

> Procure imediatamente seu contador e consultor tributário para implementar estas ações.
Por Ivanete Vieira Serpa  
Contadora Consultiva  
ivanetevieiraserpa.blogspot.com

Análise do Cenário: Inclusão de CBS e IBS na Base do ICMS




🔍 Análise do Cenário: Inclusão de CBS e IBS na Base do ICMS

⚠️ 1. Efeito Cascata Tributário
- A inclusão de CBS e IBS na base do ICMS significa que o ICMS será calculado sobre um valor que já contém outros tributos.
- Isso aumenta o custo final da operação, especialmente em setores com margens apertadas como varejo, alimentos e serviços essenciais.
- Exemplo: Se uma empresa vende um produto por R$ 1.000, com CBS + IBS de 26,5%, o ICMS será calculado sobre R$ 1.265,00, elevando a carga tributária total.

🏭 2. Impacto por Setor

| Setor | Impacto Potencial | Observações |
|----------------------|-------------------|------------------------------------------------------------------------------|
| Comércio varejista | Alto | Margens reduzidas, repasse ao consumidor pode ser limitado |
| Indústria | Moderado | Pode compensar via créditos, mas depende da cadeia |
| Serviços | Alto | Menor possibilidade de crédito, maior efeito cascata |
| Agronegócio | Variável | Depende da cadeia e exportações (que podem ser desoneradas) |
| Saúde e educação | Alto | Setores sensíveis, com impacto direto no consumidor final |

⚖️ 3. Risco Jurídico e Planejamento
- Empresas podem judicializar a inclusão dos novos tributos na base do ICMS.
- É essencial revisar contratos, precificação e estrutura fiscal.
- O PLP 16/2025 propõe proibir essa inclusão, o que pode alterar o cenário.

📉 4. Arrecadação e Pressão dos Estados
- Estados temem perda de arrecadação se a base do ICMS for reduzida.
- Se São Paulo aderir à inclusão, isso pode consolidar a prática nacionalmente.

📆 5. Cronograma e Estratégia Empresarial

| Ano | Ação Tributária | Estratégia recomendada |
|---------|------------------------------------------|-------------------------------------------------|
| 2026 | Testes com alíquotas simbólicas | Simular impactos, ajustar sistemas |
| 2027 | Substituição de PIS/Cofins por CBS | Revisar créditos e obrigações |
| 2029-32 | Transição gradual para IBS | Planejar precificação e repasse |
| 2033 | Extinção de ICMS e ISS | Reestruturar operações e compliance |


✅ ---Recomendações para Empresas
- 📊 Simule cenários com e sem ICMS na base para entender o impacto real.
- 🧾 Atualize sistemas fiscais para emissão correta de documentos com destaque de IBS/CBS.
- 📚 Capacite sua equipe contábil e fiscal sobre as novas regras e leiautes.
- 👩‍⚖️ Consulte especialistas jurídicos para avaliar riscos de judicialização.
- 🏛️ Acompanhe o PLP 16/2025 e outras normas que podem alterar o cenário.

🧮 Como Simular os Cálculos de IBS e CBS
🔹 1. Defina os Parâmetros da Operação
- Valor da operação (sem tributos): R$ 1.000,00  
- Alíquota da CBS: 8,8%  
- Alíquota da IBS: 17,7%  
- Alíquota do ICMS (MT): 17%  

🔸 2. Simulação COM ICMS na Base (Cálculo Direto)

Fórmulas:
- IBS + CBS = Valor da operação × Alíquota total  
- Base ICMS = Valor da operação + IBS + CBS  
- ICMS = Base ICMS × Alíquota ICMS  

Exemplo:
- IBS + CBS = R$ 1.000 × 26,5% = R$ 265,00  
- Base ICMS = R$ 1.000 + R$ 265 = R$ 1.265,00  
- ICMS = R$ 1.265 × 17% = R$ 215,05  

🔸 3. Simulação SEM ICMS na Base (Base Líquida)

Fórmulas:
- Base líquida = Valor da operação ÷ (1 + Alíquota ICMS)  
- IBS + CBS = Base líquida × Alíquota total  
- ICMS = Valor da operação − Base líquida  

Exemplo:
- Base líquida = R$ 1.000 ÷ 1,17 ≈ R$ 854,70  
- IBS + CBS = R$ 854,70 × 26,5% ≈ R$ 226,49  
- ICMS = R$ 1.000 − R$ 854,70 = R$ 145,30  

🔸 4. Simulação para Operação Interestadual (Fora de MT)

Considerações:
- Pode haver partilha do IBS entre origem e destino  
- Alíquota do ICMS interestadual pode ser 12% ou 7%  

Exemplo com ICMS de 12%:
- Base líquida = R$ 1.000 ÷ 1,12 ≈ R$ 892,86  
- IBS + CBS = R$ 892,86 × 26,5% ≈ R$ 236,61  
- ICMS = R$ 1.000 × 12% = R$ 120,00  

Dica Prática
Monte uma planilha com os seguintes campos:
- Valor da operação  
- Alíquota de ICMS  
- Alíquota de IBS e CBS  
- Base líquida (se aplicável)  
- IBS + CBS calculado  
- ICMS calculado  
- Total com tributos  
Por Ivanete Vieira Serpa – Contadora Consultiva  
Acesse: ivanetevieiraserpa.blogspot.com

Modelo completo de Dossiê de Planejamento Tributário Estratégico – IRPF-M, com foco na Lei 15.270/2025 e no redutor via PJ. Ele pode ser adaptado para cada cliente ou situação específica:

Aqui está um modelo completo de Dossiê de Planejamento Tributário Estratégico – IRPF-M, com foco na Lei 15.270/2025 e no redutor via PJ. Ele pode ser adaptado para cada cliente ou situação específica:

📁 Dossiê de Planejamento Tributário Estratégico
Lei 15.270/2025 – IRPF-M e Redutor via PJ

Contribuinte: [Nome do Cliente]  
CPF: [000.000.000-00]  
Período de Referência: Ano-calendário 2025 (para efeitos na DIRPF 2027)  
Responsável Técnico: Ivanete Vieira Serpa – Contadora Consultiva

---

1. Objetivo do Dossiê

Este dossiê tem como finalidade documentar as estratégias adotadas para mitigar a carga tributária da Pessoa Física (PF) com base na nova sistemática do IRPF-M (Imposto de Renda da Pessoa Física – Majorado), instituído pela Lei 15.270/2025, com foco na correta apuração do redutor vinculado à alíquota efetiva da Pessoa Jurídica (PJ).

2. Diagnóstico da Situação Atual

2.1 Projeção da Base PF 2026

| Tipo de Rendimento         | Valor Estimado (R$) |
|---------------------------|---------------------|
| Rendimentos Tributáveis   |                     |
| Rendimentos Isentos       |                     |
| Dividendos Recebidos      |                     |
| Total da Base IRPF-M  |                     |

Observação: Rendimentos isentos excluídos da base IRPF-M: LCI, LCA, CRI, CRA, PLR, FIIs, etc.
2.2 Análise da PJ Controlada

- Razão Social: [Nome da PJ]  
- CNPJ: [00.000.000/0001-00]  
- Regime Tributário: Lucro Real / Presumido / Simples Nacional  
- Lucro Contábil Estimado (2025): R$ [valor]  
- IRPJ + CSLL Devidos: R$ [valor]  
- Alíquota Efetiva PJ: [cálculo] = (IRPJ + CSLL) ÷ Lucro Contábil × 100 = [xx]%


3. Estratégias Implementadas

3.1 Otimização do Lucro Contábil

- Reversão de provisões: [detalhes e valores]  
- Reclassificação de despesas: [exemplos e justificativas]  
- Ajuste de estoques: [método aplicado]  
- Antecipação de receitas: [balanços intermediários emitidos]

3.2 Governança e Compliance

- Atualização de contrato social: [sim/não]  
- Pro labore ajustado: R$ [valor]  
- Dossiê de preços de transferência internos: [sim/não]  
- Documentação de operações com sócios: [descrição]

4. Simulações e Resultados Esperados

| Cenário                   | Base PF (R$) | Efetiva PJ (%) | Dividendos (R$) | IRPF-M Bruto (R$) | Redutor (R$) | IRPF-M Líquido (R$) |
|---------------------------|--------------|----------------|------------------|-------------------|--------------|---------------------|
| Sem Otimização            |              | 34%            |                  |                   | 0            |                     |
| Otimização com Redutor    |              | 28%            |                  |                   |              |                     |
| Distribuição Isenta 2025  | 0            | 0%             |                  | 0                 | 0            | 0                   |

5. Documentos Anexos

- [ ] DRE 2025  
- [ ] ECD 2025 (prévia)  
- [ ] Balanços intermediários  
- [ ] Ata de deliberação de distribuição de lucros  
- [ ] Contrato Social atualizado  
- [ ] Comprovantes de distribuição de reservas pré-2026  
- [ ] Planilhas de simulação IRPF-M  
- [ ] Declarações de isenção (LCI, LCA, etc.)

6. Conclusão e Recomendações

O contribuinte encontra-se em posição favorável para mitigar o impacto do IRPF-M, desde que:

- A ECD 2025 seja entregue com consistência e respaldo documental.
- As reservas de lucros pré-2026 sejam distribuídas até 2028.
- O acompanhamento mensal da DRE seja mantido para controle da alíquota efetiva.
- A documentação societária e contábil esteja em conformidade com os critérios da Receita Federal.
Por Ivanete Vieira Serpa Contadora Consultiva Ivanetevieiraserpa.blogspot.com 

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Dossiê de Planejamento Tributário Estratégico Lei 15.270 2025 – IRPF M

Plano Estratégico Definitivo: Como Zerar o IRPF-M com a Lei 15.270/2025

🏆 Plano Estratégico Definitivo: Como Zerar o IRPF-M com a Lei 15.270/2025
Este plano robusto e detalhado tem como meta minimizar o IRPF-M (Imposto de Renda da Pessoa Física - Majorado) a partir de 2026 e maximizar o Redutor via Pessoa Jurídica (PJ). Ações urgentes devem ser executadas até 31/12/2025 para garantir isenções pré-reforma.
🔍 Etapa 1: Diagnóstico e Risco – O Mapeamento Fiscal (Prazo: 15/12/2025)
O que estamos fazendo aqui: Estabelecendo a base de cálculo futura e encontrando a Alíquota Efetiva da PJ (\text{Efetiva PJ}) atual, que será nosso alvo de otimização.
 * Projeção da Base PF 2026 (Análise de Gatilho):
   * Calcular a soma de \text{Rendimentos Tributáveis} + \text{Isentos} + \text{Dividendos}. Se ultrapassar \text{R\$ } 600 mil, o IRPF-M é acionado.
   * Ação de Blindagem: Mapear rendimentos que podem ser excluídos desta base, como ganhos de capital em FIIs, títulos isentos (LCI, LCA, CRI, CRA) e PLR de empresas não relacionadas.
 * Cálculo da Efetiva PJ (A Meta Contábil):
   * Extrair DRE e calcular: \text{Efetiva PJ} = (\text{IRPJ} + \text{CSLL}) \div \text{Lucro Contábil} \times 100. Nosso objetivo (Etapa 2) é reduzir este percentual (Meta: 28\%).
 * AÇÃO CRÍTICA: DISTRIBUIÇÃO MÁXIMA DE LUCROS ACUMULADOS (Isenção Pré-Reforma):
   * Urgentíssimo: Lucros gerados até 31/12/2025 podem ser distribuídos isentos de imposto até 2028. Ao distribuir agora, você zera o risco de ter esse montante tributado pelo IRPF-M no futuro. Elaborar Balanço Intermediário para deliberação imediata.
 * Análise de Risco Fiscal:
   * Avaliar o risco de DDL reversa: reclassificação de despesas operacionais como lucros disfarçados devido ao aumento estratégico do lucro contábil.
📈 Etapa 2: Otimize o Lucro Contábil (Foco Máximo: Até 31/12/2025)
O que estamos fazendo aqui: Manipulando as contas contábeis para aumentar o Lucro Contábil de 2025. Isso reduz a \text{Efetiva PJ} (aumentando o Redutor) e aumenta o montante isento a ser distribuído.
 * Ações Contábeis para Elevar o Lucro:
   * Reversão de Provisões: Reverter o excesso de provisões (para contingências, férias, 13º) para o resultado, aumentando o Lucro Contábil de 2025.
   * Reclassificação de Despesas em Ativos: Classificar gastos como Ativo (Imobilizado/Intangível), postergando a dedução do lucro via depreciação/amortização para os anos seguintes, elevando o Lucro Contábil de 2025.
   * Ajuste de Estoques: Utilizar o método de avaliação de estoque que minimize o Custo do Produto Vendido (CPV), elevando o Lucro Bruto.
   * Antecipação de Receitas: Usar balanços intermediários para registrar receitas no exercício de 2025.
 * ECD 2025 (A Prova do Redutor):
   * A ECD é a única prova oficial da \text{Efetiva PJ} para a Receita Federal. Garanta que o Lucro Contábil otimizado esteja fielmente refletido nos Livros Diário e Razão.
 * Lucro Presumido / Simples Nacional:
   * Manter a maximização do lucro presumido e garantir a comprovação de despesas operacionais para justificar a distribuição de lucros acima da presunção legal.

🛡️ Etapa 3: Formalize, Governe e Proteja (Prazo: 20/12/2025)
O que estamos fazendo aqui: Garantindo que todas as movimentações contábeis tenham suporte jurídico e societário.
 * Formalização da Distribuição:
   * Realizar Assembleia ou Reunião de Sócios com ata registrada para deliberar e documentar a distribuição dos lucros acumulados de 2025, provando a legalidade da isenção.
 * Pro Labore Otimizado:
   * Recalcular o \text{pro labore} para 2026, buscando a faixa de alíquota marginal mais baixa do IRPF (0\% a 27,5\%), liberando mais recursos para serem distribuídos como lucro.
 * Criação do Dossiê Anti-DDL:
   * Documentar todas as operações entre sócios e PJ (aluguéis, empréstimos, serviços) com valores de mercado (Arm's Length), protegendo a empresa contra alegações de Distribuição Disfarçada de Lucros (DDL).
📊 Etapa 4: Simule e Valide o Redutor (Prazo: 31/12/2025)
O que estamos fazendo aqui: Transformando a otimização contábil em economia fiscal comprovada.
 * O Mecanismo do Redutor (O Crédito Fiscal):
   * O Redutor atua como um crédito fiscal que a Pessoa Física usa para abater o IRPF-M, sempre que a carga tributária total (\text{IRPJ/CSLL} + \text{IRPF}) ultrapassar 34\% do lucro. Reduzir a \text{Efetiva PJ} (Etapa 2) é o que ativa e maximiza esse crédito.
 * Simulações e Cenários:
| Cenário | Base PF (R$) | Efetiva PJ (%) | IRPF-M Bruto (R$) | Redutor Gerado (R$) | IRPF-M Líquido (R$) |
|---|---|---|---|---|---|
| Com Otimização | 900.000 | 28% | 50.000 | 28.000 | 22.000 |
| Distribuição Isenta (Lucro 2025) | 0 | 0% | 0 | 0 | 0 |
Etapa 5: Monitore e Ajuste com Precisão (2026 em Diante)
O que estamos fazendo aqui: Mantendo o plano em curso e garantindo o compliance de longo prazo.
 * Controle Mensal:
   * Reavaliação Mensal da DRE: Monitore o Lucro Contábil mensalmente para garantir que a \text{Efetiva PJ} acumulada se mantenha na meta de 28\%.
   * Aplicação correta da nova tabela do IRPF e retenção de 10\% sobre dividendos (> \text{R\$ } 50 mil/mês).
 * Controle Anual:
   * Na DIRPF 2027, apurar o IRPF-M e vincular a ECD para a aplicação do Redutor.
 * Acompanhamento Jurídico:
   * Monitorar Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) e Mandados de Segurança sobre a tributação de dividendos, avaliando oportunidades de recuperação ou redução futura.
🖋️ Por Ivanete Vieira Serpa – Contadora Consultiva
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Reforma do IRPF: Entenda a Lei 15.270/2025 e o Novo IRPF-M

💼 Reforma do IRPF: Entenda a Lei 15.270/2025 e o Novo IRPF-M

Em 26 de novembro de 2025, foi sancionada a Lei nº 15.270/2025, que promove uma das reformas mais relevantes no Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) dos últimos anos. A nova legislação entra em vigor em 1º de janeiro de 2026 e traz mudanças significativas para contribuintes pessoas físicas e jurídicas.

As novas regras alteram a forma como os rendimentos serão tributados, tanto no cálculo mensal quanto na Declaração Anual de Ajuste (DAA). A proposta amplia a faixa de isenção, alivia a carga sobre rendas baixas e intermediárias e estabelece limites mais claros para contribuintes com rendimentos elevados.
📌 Principais Pontos da Lei

✅ 1. Atualização da Tabela do IRPF
- Isenção total para rendimentos mensais de até R$ 5.000,00.
- Redutor proporcional para rendas entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350,00.
- O Poder Executivo tem prazo de 1 ano para apresentar projeto de lei com política permanente de atualização da tabela.
💰 2. Tributação de Dividendos
- A partir de janeiro de 2026, dividendos pagos por PJ a PF acima de R$ 50 mil/mês estarão sujeitos à retenção de 10% na fonte, sem deduções.
- Exceções:
  - Dividendos pagos a outras pessoas jurídicas.
  - Dividendos aprovados até dezembro de 2025, desde que pagos conforme o ato societário.
📊 3. Criação do IRPF-M (Imposto de Renda da Pessoa Física Mínimo)
- Incide sobre pessoas físicas com rendimentos totais anuais superiores a R$ 600.000,00.
- Considera quase todos os rendimentos: tributáveis, isentos, exclusivos e à alíquota zero.
- Exclusões: poupança, LCI, LCA, CRI, CRA, doações, rendimentos acumulados com tributação exclusiva, entre outros.

Alíquota Progressiva do IRPF-M:

Alíquota IRPF-M = (Rendimentos Totais ÷ 60.000) – 10

- Para rendimentos iguais ou superiores a R$ 1.200.000,00 por ano, aplica-se a alíquota fixa de 10%.

🟢 Isenção Anual Ampliada: Quem Fica Livre do IRPF na DAA de 2027

A partir do ano-calendário de 2026, estarão isentos do IRPF os contribuintes que receberem até R$ 60.000,00 em rendimentos tributáveis no ano. Essa isenção será viabilizada pela aplicação de um redutor máximo de R$ 2.694,15, que elimina integralmente o imposto devido nessa faixa.

Para rendimentos entre R$ 60.000,01 e R$ 88.200,00, o redutor será aplicado de forma proporcional, conforme a seguinte fórmula:

Redutor = R$ 8.429,73 – (0,095575 × rendimentos tributáveis anuais)

Esse redutor decresce progressivamente até se extinguir completamente ao atingir R$ 88.200,00. A partir desse valor, o contribuinte passa a ser tributado integralmente conforme a nova tabela anual.

🧮 Redutor do IRPF-M: O Papel do Lucro Contábil da PJ

Para evitar bitributação excessiva, a lei prevê um redutor no IRPF-M, calculado com base na alíquota efetiva da PJ que distribui dividendos.

Definição de Alíquota Efetiva:

Alíquota Efetiva PJ = (IRPJ + CSLL devidos ÷ Lucro Contábil) × 100

- Lucro contábil: resultado do exercício antes de IRPJ/CSLL e suas provisões, conforme DRE (normas CPC).
- IRPJ + CSLL devidos: valores correntes + diferidos, sem considerar provisões.

Exemplo Prático:
- Lucro contábil: R$ 1.000.000  
- IRPJ devido: R$ 250.000  
- CSLL devida: R$ 90.000  
- Alíquota efetiva: (340.000 ÷ 1.000.000) × 100 = 34%

📉 Aplicação do Redutor no IRPF-M

Se a soma da alíquota efetiva da PJ e da PF ultrapassar o limite nominal (entre 34% e 45%, conforme o setor), aplica-se o redutor:

Redutor = (Efetiva PJ + Efetiva PF – Limite Nominal) × Dividendos Recebidos

Exemplo:
- Dividendos: R$ 700.000  
- Efetiva PJ: 31,4%  
- Efetiva PF: 5%  
- Soma: 36,4%  
- Limite: 34%  
- Redutor: (36,4% – 34%) × R$ 700.000 = R$ 16.800

🧠 Estratégias de Otimização

- Antecipar receitas via balanços intermediários até 31/12/2025.
- Reduzir provisões excessivas (contingências, depreciação, impairment).
- Reclassificar despesas operacionais em investimentos.
- Distribuir reservas de lucros pré-2026 até 2028 (isenção garantida).
- Evitar DDL (Distribuição Disfarçada de Lucros) — foco da fiscalização.

⚖️ Pontos de Atenção

- A tributação de dividendos pode ser questionada judicialmente por possíveis inconstitucionalidades.
- A ECD (Escrituração Contábil Digital) será essencial para comprovar o lucro contábil e o redutor.
- A DIRPF 2027 (ano-base 2026) exigirá atenção redobrada na apuração do IRPF-M.

📊 Comparativo: IRPF Tradicional vs. IRPF-M (Mínimo)

| Característica                  | IRPF Tradicional                            | IRPF-M (Imposto Mínimo)                                |
|--------------------------------|---------------------------------------------|--------------------------------------------------------|
| Base de cálculo                | Apenas rendimentos tributáveis              | Quase todos os rendimentos: tributáveis, isentos, exclusivos, à alíquota zero |
| Faixa de isenção               | Até R$ 2.112,00/mês (antes da reforma)      | Até R$ 5.000,00/mês (a partir de 2026)                 |
| Alíquotas                      | Progressivas de 7,5% a 27,5%                 | Progressiva de 0% a 10% (acima de R$ 600 mil/ano)     |
| Periodicidade                  | Mensal (com ajuste anual)                   | Cálculo anual complementar                             |
| Objetivo                       | Tributação regular da renda                 | Garantir carga mínima de IR para PFs com alta renda    |
| Tributação de dividendos       | Isentos até 2025                            | Retenção de 10% na fonte acima de R$ 50 mil/mês       |
| Redutor via PJ (lucro contábil)| Não se aplica                               | Sim, para limitar carga total PJ + PF entre 34% e 45% |
| Declaração                     | DIRPF anual                                 | DIRPF anual com apuração adicional do IRPF-M          |

 A Lei 15.270/2025 inaugura uma nova era na tributação da renda no Brasil. A contabilidade assume papel central no planejamento tributário das pessoas físicas com rendimentos elevados. O momento exige análise estratégica, revisão societária e preparação contábil rigorosa.

🖋️ Por Ivanete Vieira Serpa – Contadora Consultiva  
📍 ivanetevieiraserpa.blogspot.com


domingo, 7 de dezembro de 2025

Vire o Jogo na Justiça com a Força da Perícia Contábil, Financeira e BancáriaQuem domina a perícia desde o início assume o controle do processo .Você quer vencer? Então comece com inteligência

🎯 Vire o Jogo na Justiça com a Força da Perícia Contábil, Financeira e Bancária

Você está prestes a tomar uma decisão que pode mudar o rumo do seu processo judicial. E acredite: a perícia é o seu trunfo mais poderoso.
⚖️ Perícia Não é Burocracia — É Estratégia

Muitos advogados e partes envolvidas deixam a perícia para depois, como se fosse apenas mais uma etapa. Erro fatal.  
Quem domina a perícia desde o início assume o controle do processo e constrói uma base sólida de provas técnicas, confiáveis e irrefutáveis.

Você quer vencer? Então comece com inteligência.

🧭 Como Usar a Perícia para Conquistar o Resultado que Você Quer

Imagine ter um GPS jurídico apontando o melhor caminho para fortalecer sua tese. É isso que a perícia contábil, financeira e bancária oferece:

- Planeje desde a petição inicial: Mostre ao juiz que você sabe o que está fazendo.
- Defina uma estratégia clara: Foque nos pontos que realmente importam.
- Formule quesitos cirúrgicos: Eles guiam o perito direto às provas que você precisa.
- Acompanhe cada etapa: Esteja presente, questione, analise. Isso faz toda a diferença.
- Use o laudo como arma técnica: Na liquidação ou execução, ele pode ser decisivo.

🚨 Os Erros que Podem Sabotar Seu Caso

Evite os tropeços que custam caro:
- Ignorar a perícia na fase inicial
- Apresentar documentos mal organizados
- Formular quesitos genéricos
- Desvalorizar o trabalho do perito ou assistente técnico
- Perder prazos e comprometer a validade da prova

Não cometa esses erros. Uma perícia bem conduzida exige preparo, visão e disciplina.

📚 Atualize-se. Posicione-se. Vença.

As novas normas do Conselho Federal de Contabilidade exigem atenção redobrada.  
Quem não se atualiza, perde força.  
Quem domina a técnica, ganha respeito e resultados.
💥 A Hora de Agir é Agora

Você quer que sua prova pericial seja só mais um papel…  
…ou prefere transformá-la em um argumento técnico invencível?
Se a sua resposta é vencer com estratégia, então comece agora.  
Domine a perícia desde a petição inicial até a sentença.  
O futuro do seu processo começa com a sua decisão hoje.
Ivanete Vieira Serpa  
Contadora Consultiva | Especialista em Perícia Contábil, Financeira e Bancária  
ivanetevieiraserpa.blogspot.com


Reforma Tributária: A Preparação Contábil Não Pode Ficar Para a Última Hora,porque essa dica é importante?Organização contábil é estratégia. Quem estrutura hoje, lidera amanhã.


⚠️ Reforma Tributária: A Preparação Contábil Não Pode Ficar Para a Última Hora!

Com a Reforma Tributária avançando no Brasil, a estrutura contábil das empresas precisa se adaptar desde já. A transição para o novo modelo exige organização, rastreabilidade e separação precisa dos regimes tributários.

🔍 Por que essa dica é tão importante?

- Não-Cumulatividade Plena 
  O novo sistema (IVA dual: IBS + CBS) tem como base a não-cumulatividade ampla. Isso significa que praticamente tudo o que a empresa adquirir — e que gere direito a crédito — deverá ser registrado de forma estruturada para ser abatido do imposto devido na venda.

- Separar o Joio do Trigo 
  Durante a fase de transição, o sistema atual (PIS/COFINS, ICMS, IPI, ISS) vai coexistir com o novo (IBS/CBS). Ter contas separadas no plano contábil é essencial para evitar mistura de regimes e garantir a apuração correta de ambos.

- Rastreabilidade Fiscal 
  O fisco exigirá controle rigoroso dos créditos. Uma estrutura de contas dedicada facilita a conciliação, auditoria e validação dos valores compensáveis

💡 Sugestão Técnica: Estrutura Contábil para Créditos IBS/CBS

Embora criar a conta “mestre” seja o primeiro passo, dependendo do porte da empresa e do ERP utilizado, já vale pensar em subcontas analíticas para separar o que é federal (CBS) do que é subnacional (IBS), pois as alíquotas e regras de partilha são distintas.

📘 Exemplo de Estrutura Contábil:

1. ATIVO 
• 1.1. Ativo Circulante 
• 1.1.X. Tributos a Recuperar (grupo já existente) 
• [Novo Grupo Sintético] 1.1.X.Y – Créditos da Reforma Tributária (IVA Dual) 
 ✅ 1.1.X.Y.01 – CBS a Recuperar (Federal) 
 ✅ 1.1.X.Y.02 – IBS a Recuperar (Estadual/Municipal) 

✅ Estrutura CPC sugerida:

| Código CPC | Descrição |
|------------|-----------|
| 3.1.1.1.01 | Créditos IBS a Recuperar (curto prazo) |
| 3.1.1.1.02 | Créditos CBS a Recuperar |
| 3.1.1.1.03 | Créditos Presumidos Essenciais (30% a 60%) |


📅 Atenção ao Calendário

A fase de testes começa já em 2026, com recolhimento da CBS e exigência de obrigações acessórias. Quem se antecipa na organização do plano de contas sofrerá menos impactos e estará pronto para recuperar créditos e evitar penalidades.

> Organização contábil é estratégia. Quem estrutura hoje, lidera amanhã.
Ivanete Vieira Serpa Contadora Consultiva Ivanetevieiraserpa.blogspot.com 

sábado, 6 de dezembro de 2025

Plano de Transição para a Reforma Tributária (2026)✨ Visão estratégica



📘 Plano de Transição para a Reforma Tributária (2026)

✨ Visão estratégica 
A Reforma Tributária (EC 132/2023, PLP 68/2024) substitui cinco tributos por dois: o IBS (estadual/municipal, com alíquota-teste de 0,1% em 2026) e a CBS (federal, com alíquota-teste de 0,9%). O novo modelo adota um regime de IVA (Imposto sobre Valor Agregado) não cumulativo “por fora”, com pagamento fracionado automático (split payment) e compensação de créditos em até 60 dias.

As exigências incluem:

- Demonstração do Resultado (DRE) sem dedução de impostos (conforme IFRS 18 / CPC 26R)  
- Plano de contas segregado: débitos e créditos de IBS/CBS separados de ICMS/PIS  
- Declaração de Receitas (DeRE) mensal  
- Notas explicativas com alíquotas efetivas por operação

Este plano detalha rubricas contábeis compatíveis com o CPC, impactos por setor e cronograma para conformidade até 31/03/2026.

Objetivo: Variação da carga tributária ≤ 5% por CNAE  
Benefício estimado: Recuperação de 100% dos créditos + ganho de fluxo de caixa entre R$ 2 a 5 milhões/ano

🧭 Pilar 1: Governança e Diagnóstico (Dez/2025 - Mar/2026)

1.1 Diagnóstico Fiscal Detalhado

| Ação | Objetivo | Entregável | Conta Contábil (CPC) | Lançamento Exemplo | Prazo |
|------------------------|--------------------------------------|-------------------------------------|----------------------------------------------|---------------------------------------------------|-------------|
| Mapeamento Tributário | Comparar base atual com nova (CNAE 8 dígitos) | Planilha com 5.000 linhas | 3.1.1.1.01 – ICMS a Recuperar (transição) | D: 3.1.1.1.01 / C: 1.1.1.1.01 | 15/12/2025 |
| Simulação de Cenários | Testar alíquotas 0,1% IBS + 0,9% CBS “por fora” | Relatório Power BI (variação -8% a +12%) | 3.9.7.4.1.01 – Débito IBS / 3.9.7.4.1.02 – Crédito IBS | D: 4.1.1.1.01 R$100k / C: 3.9.7.4.1.01 R$0,1k | 31/01/2026 |
| Créditos Ampliados | Identificar insumos essenciais (70% crédito presumido) | Matriz com 200 itens | 3.1.2.1.02 – Créditos CBS / 3.1.2.1.03 – PIS/COFINS Residual | D: 3.1.2.1.02 / C: 6.1.1.1.01 | 31/01/2026 |

1.2 Comitê de Governança (Matriz RACI)

- Estrutura: Fiscal (Responsável), Diretor (Aprovador), TI/Jurídico (Consultado), CFO/CEO (Informado)  
- Treinamento: 8h sobre split payment, DeRE e ECF 2027  
- Conta: 2.3.1.9.01 – Treinamento Reforma (R$50 mil)  
- Indicadores: Prontidão operacional de 95% + 100% dos contratos auditados


💻 Pilar 2: Tecnologia e Conformidade (Jan-Mar/2026)

2.1 Integração ERP (Totvs, SAP, etc.)

| Etapa | Ação Detalhada | Conta Contábil | Teste Obrigatório | Prazo |
|-------------------|------------------------------------------------|-----------------------------|-------------------------------|-------------|
| Auditoria | Revisar 150 parâmetros (alíquotas, CFOP, split) | 2.3.1.8.01 – Manutenção ERP | NF-e 4.0 com IBS/CBS | T+4 semanas |
| Homologação | Certificação SEFAZ + Comitê IBS | 2.3.1.8.02 – Desenvolvimento | DeRE mensal simulada | 28/02/2026 |
| Testes Sandbox | 1.200 cenários (interestadual, essencial, exportação) | 2.3.1.8.03 – Testes | Split payment 100% validado | T+12 semanas|
| Go-Live (início oficial da operação com IBS/CBS) | 5 filiais piloto + plano de contingência | 2.3.1.8.04 – Implantação | Produção a partir de 01/04/26 | 31/03/2026 |

> Risco Crítico: Multa de R$1.000 por NF-e sem destaque de IBS/CBS  
> IFRS 18: Receita Bruta + IBS/CBS = Receita Líquida
🏭 Pilar 3: Operação por Setor (Fev-Jun/2026)

3.1 Serviços (Faturamento R$40 milhões/ano)
- 350 contratos com cláusula de repasse da variação do IBS/CBS + comprovante de crédito  
- Conta: 3.1.3.1.01 – IBS Serviços Recuperável  
- Redução de 30% a 60% para saúde e educação: 3.9.7.4.2.01 – Crédito Presumido 60%

3.2 Industrial e Comércio (Estoque R$25 milhões)
- 150 fornecedores com validação de crédito via XML  
- Conta: 3.1.1.2.01 – Estoque Créditos IBS (R$8 milhões estimado)  
- Estoque estratégico com IPI residual: 1.1.2.1.01 – MP Transição IPI/IBS

3.3 Essenciais (Agro R$15 milhões)
- Isenção de 100% para produtos in natura e 60% para industrializados  
- Conta: 3.9.7.4.3 – Créditos Agro Presumidos  
- Dashboard ERP por safra
📅 Cronograma estrategicos  com Prazos Obrigatórios

| Fase | Marco Técnico (etapa importante do projeto) | Conta Contábil / Entregável | Responsável | Data | Status |
|------|---------------------------------------------|------------------------------|-------------|------|--------|
| I | Comitê RACI formalizado (papéis e responsáveis definidos) | 2.3.1.9.02 – Governança (R$30 mil) | Diretor | 31/12/2025 | 🔴 |
| I | Relatório de caixa com simulação IBS/CBS | 3.9.7.4.1 – Provisão Débitos (R$2M) | Fiscal | 31/01/2026 | 🔴 |
| II | ERP homologado (sistema testado e validado com SEFAZ) | 2.3.1.8.02 – NF-e IBS (R$250 mil) | TI | 28/02/2026 | 🟡 |
| II | Prontidão operacional 95% (empresa preparada para operar com IBS/CBS) | 2.3.1.9.03 – Auditoria (R$100 mil) | Interna | 31/03/2026 | 🟡 |
| III | Go-Live (início oficial da operação com IBS/CBS em ambiente real) | 3.1.3.2.01 – Apuração DeRE | Fiscal/TI | 01/05/2026 | 🟢 |
| III | Estoque estratégico ajustado (com IPI residual separado) | 1.1.2.1.02 – IPI Residual (R$5M) | Logística | 30/06/2026 | 🟢 |
| IV | ECF 2026 com IBS/CBS (declaração fiscal anual adaptada) | 3.9.9.1.01 – Contingências (R$500 mil) | Auditoria | 31/12/2026 | 🟢 |
🧾 Ajustes Contábeis Detalhados (2026–2033)
`plaintext
Exemplo de lançamento – Venda R$100.000 (IBS 25% + CBS 12%):
D: 1.1.1.1.01 Clientes – R$100.000  
D: 3.9.7.4.1.01 Débito IBS – R$25.000  
D: 3.9.7.4.1.03 Débito CBS – R$12.000  
C: 4.1.1.1.01 Receita Bruta – R$137.000

- IFRS 18 / CPC 26R: A Demonstração do Resultado (DRE) deve apresentar três subtotais: Receita Bruta, Receita com Tributos e Receita Líquida. A depreciação deve ser alocada por função (ex: custo, comercial, administrativa).
- Conta principal de receita: 4.1.1.1.01 – Receita Bruta (sem dedução de IBS/CBS).
- Provisões mensais: 3.9.7.4.1 – Débitos de IBS/CBS a pagar.
- Créditos a recuperar: 3.1.2.1.02 – Créditos CBS Insumos / 3.9.7.4.1.02 – Créditos IBS a Recuperar.
- Controle por centro de custo: IBS/CBS segregados por filial, produto e operação.
- Escrituração paralela: DeRE (Declaração de Receitas) + ECF (Escrituração Contábil Fiscal) com bloco específico até 2027.
- Notas explicativas: Devem detalhar alíquotas efetivas, variação de carga tributária, critérios de essencialidade e isenção.
Aprovação e Responsabilidade

- Data de Aprovação : xx/xx/xxxx
- Responsável Técnica: Ivanete Vieira Serpa, Contadora Consultiva  
- Orçamento Total Estimado: R$xxxx
- Fontes técnicas e normativas: Receita Federal do Brasil (RFB), IFRS 18, CPC 26R, KPMG
Por Ivanete Vieira Serpa Contadora Consultiva Ivanetevieiraserpa.blogspot.com 
Acesse o plano de transição gratuito:
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